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domingo, 15 de novembro de 2009

Tipos de sagüi.


A visita do soim.


Hoje por aproximadamente 11 horas da manhã minha esposa mim chamou para olhar um fato curioso e nada corriqueiro, e para minha surpresa estava na com a cabeça na janela da sala com seus olhinhos miúdos olhando para nós, cheio de expectativas um pequeno soim, mais conhecido nacionalmente por sagüi (espécie que aparece em quase todas as regiões do Brasil), para quem não conhecem, eles são como pequenos macaquinhos, espetos, e ariscos, geralmente quase não se vê eles, pois se escondem dos homens, pois eles são muito perseguidos por pessoas que querem domesticá-los, sim, infelizmente algumas pessoas tem este mal habito de cria os soins.
Mas hoje foi super legal, podemos vê-lo de perto e em nosso terraço, depois que fechamos a janela, para evitar dele entrar, ele foi para a casinha do bujão, onde tive a ideia de por uma vasilha com água e uma banana ao lado, como ele não saiu correndo, como eu esperava, o pequeno soim era domesticado, que por ventura fugiu da casa do seu criador, e estava perdido. Ele aceitou a água e a banana que ficou a vontade e comeu bastante, assim indefeso fiquei imaginando como seria fácil capturá-lo, ou mesmo fazer algum mal, pois ele não mostrou muita desconfiança, este é justamente o perigo de se domesticar estes animais silvestres. Pois tira deles a capacidade de se protegerem.
Saímos de casa para o tradicional almoço dominical na casa do meu sogro, e quando voltamos duas horas depois, o pequeno soim ainda estava lá, mas ao final da tarde, nós não o vimos mais. Bem que ele poderia estar vivendo solto numa floresta.

Data da postagem. Por E. S.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Uma aula diferente

Nesta Sexta Feira 13, de Novembro, levei meus alunos de Inglês para uma aula fora dos muros do colégio, com intuito de mudar a rotina, fomos ao TELE CENTRO, local destinado a inclusão digital, onde se tem acesso gratuito a internet. Os alunos aprovaram a ideia, e participaram em sua grande maioria. A aula foi para eles concluírem um trabalho proposto em aulas anteriores, onde eles tria que fazer uma pesquisa na internet sobre um filme, e que o passo seguinte seria assistir ao filme numa outra aula, e num terceiro momento iríamos ao TELE CENTRO concluir a pesquisa e produzir um texto sobre o que eles viram tanto no resultado da pesquisa com o filme, e assim confrontando as ideias, eles produziram o texto e em seguida propus a criação de um blog para cada grupo do trabalho, onde eles iriam postar seus textos, assim eu daria o feedback por meio de comentários em seus respectivos blogs.
Os texto dos mesmo podem ser vistos em seus blogs: M. C. L. ; J. A. I. ; J. AP. ; A. D. AP. ; R. A. I.
Foi uma experiência muito boa, o que me instigou a planejar outras aulas com outras turmas, afinal temos que procurar o diferencial. Selá.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Pequena Vendedora de Fósforos



Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­Novo.

Conto maravilhoso de Hans Christian Andersen.

William Shakespeare

O Menestrel - William Shakespeare



Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

A Profundidade de um olhar

"A profundidade de um olhar...
silencia a voz
apaga o gesto
pára o tempo..

A profundidade de um olhar..
solta a verdade
mostra o sentimento
solta a emoção..

A profundidade de um olhar..
magia que vem de dentro
grito da alma
no silêncio do olhar."

"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar."
Leonardo da Vinci

"As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração."
William Shakespeare

The Depth of a look

"the depth of a look ...
silent voice
erase gesture
stop time ..

the depth of a look ..
loose the truth
shows feeling
loose the emotion ..

the depth of a look ..
magic that comes from within
cry of the soul
the silence of the look. "

"The most beautiful words of love are told in silence for a look."
Leonardo

"The words are full of falsehood or art: the look is the language of the heart."
William Shakespeare

sábado, 29 de agosto de 2009

Um Casal como prova do amor

Ele, um homem ainda jovem, casado há apenas quatro anos, mesmo antes de saber o que era juventude, era pacato, e não gostava de sair. Ela, uma mulher praticamente feita, que viu em Cid a oportunidade de recomeçar, foi seu segundo casamento, mesmo com mais idade do que o Cid, a Dona, nunca deu atenção aos comentários dos outros, seria isso o amor. O amor pode ser demonstrado de varias maneiras, mas a forma como conheci este casal que aparentemente normal, não foi assim como se encontra todos os dias. Para se ter uma idéia, o Cid, realmente era jovem, e ainda é, quando se casou com a Dona, que já vinha de um casamento sofrido, ela já tinha um filho de dois anos, mas o Cid se casou com ela mesmo assim, e teve que tomar responsabilidades de um adulto, de um homem. Logo tiveram mais dois filhos nos três primeiros anos, porém o ultimo a nascer já fora nesta nova condição, Dona estava paraplégica.

Eu estava debruçado ao pára-peito e notei que o Cid também assim estava, porem ele estava distante, nossa comunicação até aquele momento nunca tinha passado de um olá, como vai, e ai ta gostando do hospital, ta com saudades dos filhos,,, Coisas assim. Ele estava realmente distante, estava só, algo estava errado, ou fora da rotina, pois no dia a dia, naquele horário, ele sempre estava ao lado dela, era horário de almoço, e sempre os acompanhantes ficavam com seus pacientes, para auxiliar na alimentação, a Dona era esperta, dominava a cadeira de rodas, mas o Cid sempre estava com ela, levando a bandeja das refeições ou pegando um lenço, sim, algo estava diferente, porem não tive a iniciativa de procurar saber, preferi apenas ficar ali observando. Mais tarde eu saberia mesmo sem perguntar nada.

No hospital S. todos os acompanhantes dormem separados dos seus pacientes com exceção dos que ficam em apartamentos, como era um fim de semana, só tinha eu e o Cid no alojamento masculino, minha beliche ao lado da dele, e eu calado, deitado olhado a parte inferior da cama superior, quando o Cid volta do banho, estende a toalha na grade cama de cima, e se deita emborcado, notei que ele deu uma olhada pra mim, na verdade deu para ver que ele ficou me fitando por um bom tempo antes de falar:

__Então, Evandro, você é casado há bastante tempo?

__Não, apenas dois anos, e você?

Assim, fiquei sabendo de sua historia, de seu casamento precoce, com uma mulher já experiente e com um filho. Fiquei surpreso ao saber que ele só tinha 21 anos, e ela tinha 26, mas o que mais me comoveu foi ele ter falado que no perto de fazer três anos de casados, Dona sofreu uma infelicidade, suas pernas deixaram de se moverem, em poucos dias, e mesmo depois de vários exames, os médicos e especialistas ainda não tinham descobertos a causa de tal lesão na medula. Neste ultimo ano, eles já tinham percorridos vários hospitais antes de chegarem ao S. depois dele narrar os acontecimentos, ele desabafou:

__A Dona acha que eu não gosto mais dela, não entendo, dar até raiva em escutar isso dela.

__Olha, eu notei você diferente hoje, calado e distante.

__Você notou? É verdade, nós tínhamos brigado, ela disse que eu fico distante, e que não estou mais gostando dela, que estou cansando dela. Como é que ela diz uma coisa dessas?

__Bem, eu entendo o que você está passando, é compreensível.

E realmente era. O Cid estava magoado por que sua esposa estava reclamando de algo que não era verdade. Sim existia uma diferença neles, a idade e a experiência, ela era uma mulher vivida, e ele um homem que não teve uma juventude como os outros. Naquela noite ao fim da conversa eu lhe disse que tivesse calma, pois a situação dela não era fácil, afinal ser casada com um homem bonito, jovem e não poder sair com ele andando de mãos dadas desfilando pelas ruas, era muito difícil e talvez ela estivesse se sentindo menor e talvez tenha se expressado da maneira errada. Bem, não entendo muito, mas parece que minhas palavras tenham acalmado mais ele.

Em diferente ao meu contato com o Cid, eu e a Dona tínhamos um contato maior, sempre jogávamos nas tardes de sábado e domingo, no outro dia após minha conversa com o Cid, estava eu e a Dona a sós na sala de refeições, quando ela me chama para irmos para o solar, uma área descoberta no terceiro andar, e me confidencia que está brigada com o Cid, eu já sabendo, deixei ela falar, me disse que estava chateada com ele, pois ele estava mais distante, e que assim, poderia ele não esta mais gostando dela. Eu fui direto, talvez não devesse ter falado daquele jeito, lhe disse que ela estava sendo egoísta, pois eu tinha observado o Cid, e ela há dia, o que era verdade, e notara que eles eram um casal muito harmonioso claro que só por base em minhas observações, e disse que para um cara jovem como ele ficar preso num hospital de reabilitação, e sempre dedicado como ele era, só gostando muito. Ela refletiu e confirmou que eu tinha razão, realmente tinha sido injusta com ele, ele era muito bom para os filhos e tinha seu primeiro filho como filho dele, ela me disse. Mas o que foi mais revelador foi o que ela diria depois:

__Evandro, olha pra mim, sou feia, estou gorda, meu cabelo ta feio, e eu depois desta cadeira de rodas não tenho mais vontade de sair com minha família, é complicado e dar muito trabalho.

Realmente é difícil, entendo-a, afinal a situação do meu irmão é bem parecida com a dela, e andar com uma cadeira de rodas pelas ruas além de chamar muito a atenção dos outros depende de uma força a mais. Olhei pra ela, e disse:

__Dona, você não é feia...

__Sou...

__ Veja, você apenas não está mais se arrumando, mas você é uma mulher bonita, alegre, sempre que conversamos você sempre deixa escapar um sorriso, uma gargalhada, agora eu acho que você está se trancando; se culpando; você deve conversa mais com o Cid, mas primeiro você tem que começar a se gostar novamente, você tem que se amar.

Ela olhava para mim, calada, mas notei uma lagrima no canto olho, era o sinal eu esperava. E disse:

__Veja o Cid, um rapaz bom, que gosta dos filhos e que ama você. E vocês vão vencer este desafio. Vá, seja carinhosa com ele e retribua o afeto que ele tem por você.

No outro dia, eles estavam juntos numa mesa no corredor, ela olhou pra mim e sorriu, retribui com outro sorriso.

Antes de eles receberem alta do S. fiquei sabendo por outra acompanhante, a Sol, que já tinham colocado a Dona em pé no andador. (Selá)

O Hino de um Brasil sem Hino

Há em cada um de nós uma força que nos faz frear a cada instante, e esta força é a surpresa do novo, a vontade de admirar o que é belo e o inesperado. Situações incômodas também nos fazem refletir sobre nós, e sobre as pessoas que estão em nossa volta a todo instante. Situações inesperadas sempre me fazem refletir, vejamos este evento:

Numa noite de quinta feira do mês de agosto deste mesmo ano, estava eu numa escola de ensino fundamental, no interior do Rio Grande do Norte, eram aproximadamente 18 e 10, fiquei surpreso com a ação da coordenação preparando uma bandeira do Brasil, mas minha surpresa me fez recordar do meu tempo de colégio, estava acontecendo ali o mesmo evento que a anos vem sendo efetuado, como eu estava ali apenas substituindo uma professora que tivera se afastado por motivos de saúde, eu ainda não tinha presenciado uma aula na noite de quinta, dia este em que a escola realiza juntamente com os alunos a execução do Hino Nacional.

Então duas alunas se prontificaram para segurar a bandeira, e outra funcionaria se preparou para dar seguimento liderando o inicio do hino. Todos nós ali de pé, com a mão direita no peito, começamos a cantar, não demorou muito e outro aluno chegou ao colégio. Fiquei perdido um pouco fazia algum tempo que eu não cantava o hino, mas os que estavam ali parecia já estarem mecanicamente acostumados. Terminado o momento de respeito a pátria, todos seguimos para nossas salas.

Detalhe, entre funcionários e alunos ali presentes, contei aproximadamente 15 pessoas. (Selá).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SOBRE O NOME DO BLOG

Nesta primeira postagem queria então esclarecer o motivo da criação deste espaço, o motivo veio justamente pela procura do significado da palavra SELÁ. Estava eu no horário do intervalo, quando minha colega de trabalho me perguntou se eu sabia o significado de selá, pois aparece em nos salmos de algumas bíblias, e ela já tinha procurado em vários lugares e pessoas, mas ainda estava sem saber. Eu, claro também não sabia, mas nunca tinha notado esta palavra na nas escrituras sagradas, provavelmente pelo fato de ler pouca a Bíblia Sagrada. Curioso, fui à busca do pai dos curiosos: Google, e me deparei com mais indagações a respeito do significado da palavra selá, do que de respostas. Mas encontrei a final uma resposta que eu achei bem fundamentada, que explica a origem em duas outras palavras que seria: Pausa, e erguer. A explicação para a utilização na bíblia pode ser compreendida com as duas palavras: Pausa. Como a Palavra SELÁ aparece mais nos Salmos, geralmente no final de algum versículo, o sentido de pausa estaria significando um momento para refletir sobre o que foi lido, e assim elevar seu pensamento a Deus. Ou seja, um momento reflexivo. Levando em conta a palavra erguer, se explica a respeito levantar a vista, olhar a frente e para o que foi dito, e assim para o que virá, é o momento de refletir sobre o que foi lido, mas também de ficar atento para o que vem a seguir. Um argumento interessante, pois a palavra selá nunca vem no final de um capitulo sem que haja algo a ser dito depois.

Assim, como está escrito no perfil do blog, SELÁ é uma palavra que exprime reflexão sobre o que está acontecendo em nossa volta, seja uma passagem bíblica, um acontecimento próximo a nós, ou distante. Devemos sempre no final do dia erguer nosso olhar analítico para o que fizemos de bom durante nosso dia, e assim procurar o que podemos aprender com esta visão Devemos sempre fazer uma Pausa para refletir sobre nós mesmos e nossas ações. Seguindo este raciocínio, criamos este blog, não com intuito de fazer postagens sempre reflexivas ou de auto-astral, ou mesmo de auto-ajuda, está não é nossa intenção, mas sim procurar em acontecimentos do nosso cotidiano que passam despercebidos, e refletir sobre eles, e assim procurar aprender algo novo a parti de situações muitas vezes não vistas em nosso dia a dia. (Selá)